O "efeito Mozart"

Quem é que não ouviu já, que se ouvisse músicas do compositor Mozart ficaria mais esperto? Ora, este mito surgiu há uns anitos, nos anos 1950's, graças a um senhor doutor de nome Albert Tomatis, que afirmou que os seus pacientes obtinham melhores resultados em testes de QI quando ouviam Mozart, do que os que não ouviam...bem, que grande revolução, e campanhas de marketing a publicitar o Mozart que se criaram partir daí...muitos pais acreditam que se durante a gravidez o bebé ouvir Mozart, que ficará mais esperto em vida adulta, e actualmente há diversos conjuntos de música própria para bebés do compositor Mozart...

Só que.....na verdade este mito é falso...pois, é falso, e porquê? Porque até agora, e segundo o site "How Stuff Works", que é um portal de artigos e descobertas científicas, e a minha fonte para este post, não existe qualquer experiência científica cujos resultados sejam idênticos aos do passado e que provem o mesmo que o senhor Albert afirmava... Quem acredita que pode ficar mais esperto ao ouvir música de Mozart, até pode ficar, mas não é pela música, mas sim pela mentalização de que vai ficar...O poder do cérebro é enorme, de facto...e é tudo psicológico...

Animais racionais

Quando era pequenina, diziam-me sempre que os humanos se distinguiam dos animais por serem racionais, ou seja, por pensarem...Mas será que isto é verdade?

De facto, somos mais parecidos com eles do que pensamos. Apesar da nossa inteligência, não conseguimos nunca fugir à nossa Natureza Humana "animalesca", e apresento aqui vários exemplos disto: um homem tropeça num chão escorregadio, e logo se torna mais cauteloso para não cometer o mesmo erro, tal como um cão que cai num buraco, da próxima vez que lá passa o contorna; no caso das aves, principalmente, os machos exibem a sua penugem o melhor que podem para impressionar as fêmeas, como que um ritual de acasalamento. E o homem? Não gosta de mostrar a sua força, o seu corpo desenvolvido para impressionar mulheres? Outrora, fomos tão animais quanto eles, o homem primitivo vivia em cavernas, caçava e sobrevivia como podia...

Mas e o raciocínio? Como é que o cão sabia que tinha de contornar o buraco, para não cair? Porque é que quando observamos um peixinho no aquário, ele bate sistematicamente nas paredes deste? A resposta está numa zona do cérebro chamada córtex, e que é responsável pelo raciocínio, pela inteligência e pela criatividade. Apenas os mamíferos e as aves possuem um córtex, daí que um pássaro seja criativo no seu ritual e na construção do ninho, que um humano consiga fazer obras de arte, e que o coitado do peixinho bata tanto com a cabeça...

Basta pensar um bocadinho, e percebemos que há mais animais capazes de construir raciocínios, para além do homem, e se não fosse assim, como se justificaria que o cão, o golfinho, o papagaio ou o macaco consigam fazer tudo o que nós vemos que eles fazem?

O córtex é maravilhoso... Para aprender mais sobre isto, aconselho a leitura do livro "A Alma está no Cérebro" de Eduardo Punset

Os primeiros porquês

Em primeiro lugar, e como consta da descrição ao lado, este blog vai servir essencialmente, entre outras coisas, para partilhar algumas curiosidades científicas e reflexões da minha pessoa.

Gostava de explicar o porquê deste título "Brainossoma", já que no endereço os leitores vêm escrito "Brainossome". Ora, a palavra inglesa "Brain" significa "cérebro" em português, e muitas das publicações deste blog serão sobre esta máquina fantástica que todos, acreditem ou não, possuímos algures. Em relação à segunda parte da aglutinação "ossoma", podem considerá-la uma parte de outra palavra acabada em "ossoma", como cromossoma, centrossoma, lisossoma...enfim, à vontade do freguês; por fim, a diferença nas línguas é basicamente porque me enganei na letra da imagem, e pretendo alterá-la quando tiver paciência :)

Em relação à imagem, acho que é bastante explícita, pois vão ser publicados artigos sobre variadas coisas relacionadas com várias áreas das ciências.

Uma coisa que está na moda e que este blog não vai respeitar, é o acordo ortográfico. Peço desculpa...mas não concordo com essas alterações, pois considero que a nossa língua portuguesa é perfeita como está (ou estava), e vou escrever como me têm vindo a ensinar desde há já 11 anos a escrever...

Outro tema que pode suscitar dúvidas é a credibilidades do que aqui é publicado. Em ralação a isto, não posso fazer nada. Cada um ou é céptico e não acredita em nada que possa provir de uma rapariga de óculos de sol, ou acredita nas fontes e comprova os factos por si mesmo...

Por último, e relacionado com a frequência nas publicações, desde já afirmo que estou em período de férias, e tenho bastante disponibilidade para me dedicar a isto, mas quando as aulas começarem, os posts vão quase de certeza deixar de ser publicados com muita frequência, pelo que desde já peço as minhas desculpas pelas futuras ausências...